REFLEXÃO
domingo, 30 de janeiro de 2011
quinta-feira, 20 de janeiro de 2011
HARPA
Prende, arrebata, enleva, atrai, consola
A harpa tangida por convulsos dedos,
Vivem nela mistérios e segredos,
É berceuse, é balada, é bacarola.
Harmonia nervosa que desola,
Vento noturno dentre os arvoredos
A erguer fantasmas e secretos medos,
Nas suas cordas um soluço rola...
Tu`alma é como esta harpa peregrina
Que tem sabor de música divina
E só pelos eleitos é tangida.
Harpa dos céus que pelos céus murmura
E que enche os céus da música mais pura,
como de uma saudade indefinida.
De Cruz e Sousa - "O Cisne Negro".
sábado, 15 de janeiro de 2011
"SUPLICÍO DE UMA SAUDADE."
TEMA DO FLIME, SUPLICIO DE UMA SAUDADE - 1955.
MOTIVO - POEMA.
Eu canto porque o instante existe
e a minha vida está completa.
Não sou alegre nem sou triste;
Sou poeta.
Irmão das coisas fugidias,
não sinto gozo nem tormento.
Atravesso noites e dias
no vento.
Se desmorono ou se edifico,
se permaneço ou me desfaço,
- não sei, não sei. Não sei se fico
ou passo.
Sei que canto. E a canção é tudo.
Tem sangue eterno a asa ritmada.
E um dia sei que estarei mudo:
- mais nada.
De Cecília Meireles.
segunda-feira, 3 de janeiro de 2011
VALOR À VIDA!!!
Assinar:
Postagens (Atom)